Capsula nº 685-T 99 - Subsolo 7 - Nathaniel O'Brien

"- Tudo bem.. tudo bem chicano.. vamos abrir. – Sem prévio aviso ele batia com o pé de cabra contra o vidro do painel. Sem resultado. O segundo golpe era dado ainda mais forte. De nada adiantava.. – Essa merda da emperrada porra.. – O pé de cabra era fincado contra a porta.. Pablo ainda tentara avisar e impedir que o amigo fizesse o movimento, mas era tarde. A descarga elétrica era dada e o pé de cabra servia como condutor. Tony não conseguia soltar o pé de cabra. O cheiro de carne assada espalhava-se pelo lugar em meio aos gritos do homem que sangrava pelas órbitas. Os olhos esbugalhados saltavam do rosto enquanto ele urinava-se. Já não haviam mais gritos apenas o corpo carbonizado que insistia em manter-se preso ao pé de cabra.. Pablo ainda gritava encostado na parede. Tinha medo de encostar no amigo e levar o choque por condução."

Foi como um grande empurrão. Em um minuto estava tudo silencioso e imerso em um longo sono, e no instante seguinte era empurrado de volta. Os olhos se abriam quando aquela coisa gosmenta descia de nivel. A primeira instancia era marcada pela dor de cabeça forte. Como se tambores africanos retumbassem em sua cabeça querendo estourar as temporas. Então a falta de ar. Os pulmões que queimavam como se em chamas. Abriu a boca para buscar desesperadamente o ar que lhe era empurrado pelos tubos das narinas. Os olhos esbugalhados viam apenas o vidro tão melado quanto ele.. a sala a meia luz das lampadas queimadas. O ruido da despressurização era ercutado enquanto os bips dos monitores pulsavam insanamente. Estava agitado dentro daquele lugar. A dor das veias que saiam enfim dos vasos sanguineos fazendo filetes de sangue escorrerem pelos braços e pernas. Lutava consigo mesmo para normalizar a respiração. E onde estava todo mundo. Onde estava o Dr!? O general!? Não havia ninguem naquele lugar a não ser destruição, poeira e velhos equipamentos. Tentou correr os olhos azuis pelo lugar.. ver algo ou algum resquicio do que quer que fosse.. mas a dor em sua cabeça nao o permitia pensar. E tudo estava confuso. Confuso como fica para quem acaba de acordar de um sono pesado e longo. Com dificuldade erguia o braço para bater contra o vidro.

- Gene.. Gen.. - O balbuciar ainda era complicado. O cerebro começava a tentar trabalhar e formar palavras, e a boca. Bom, esta nao parecia querer obedecer a qualquer linha de pensamento.

Bateu contra o vidro uma, duas, tres vezes, sem muita força enquanto o coração ainda batia em disparada. A cabeça parecia uma daquelas minas que tanto viu nos confrontos do oriente, e que lhe rendiam as cicatrizes no supercilio e peito. Pelos diabos estava frio ali dentro. Olhou o proprio corpo tentando se focar no proprio tom da pele recoberto do liquido gosmento. O vidro abria, deixando o ar pesado entrar na capsula. A primeira lufada de ar não tão puro quanto o que o corpo estava habituado o fazia tossir apoiando-se contra o vidro. Não havia ninguem naquele maldito lugar. Precisava focar.. precisava lembrar..

- Eu sou.. Nathaniel Abraham O'Brien.. Tenente das forças especiais dos Estados Unidos da America. Eu tenho.. 35 anos.

A mente trabalhava de modo lento e desarrumado ainda. Tentava buscar os fragmentos do que era a sua vida e trabalhar com isso. Missão.. tentava lembrar do foco da missão, e revia o momento em que fora trancado naquela bosta. Passou a mão no peito, sobre o dogtag e a credencial. Então os ruidos que vinham de fora. Era alguem a bater na porta. Claro.. as coisas deviam ter dado errado mas não se perdido de toda a sorte. Tentou colocar o que podia do rosto para fora da capsula.

- AQUI!! ESTOU TRA.. TRAN.. TRA.. - respirava buscando acalmar a mente, a respiração e o retumbar da cabeça.. crispava o rosto apertando a tempora - Merda.. - precisava dos comprimidos. - ESTOU TRANCADO AQUI!

- Mas que diabus é isso? #Conseguia ver o animal, as presas... Um lagarto superdesenvolvido e entupido de anabolisantes que parecia faminto e Zoe era o prato principal?!# - Anda... Anda... Andaaaa!!! #Forçava a porta com mais desespero, o bicho ía atacar.# - Puta que pareo abre logo!!! #Forçava e forçava e finalmente a porta cedia, bem a tempo do animal passar direto e ela entrar na câmara. A porta, claro era fechada de novo e ela ficava ali encostada como se segurasse o metal. Respirava em lufadas violentas. Precisava ficar calma... Calma muito calma. O ar estava entrando... Tinha ar ali daria tudo certo.#

#E lá estava a morena dentro da câmara, enrolada numa toalha imunda, ainda cheia da gosma e em aparente desespero com o que estava do outro lado da porta. Só pra piorar ela começava a falar sozinha.#
- Isso foi... Isso foi bizarro... Mas que diabus era aquilo? Não faço a menor ideia!!! Ai bosta... Sabia que devia ter feito isso primeiro! Sabia que não podia ter confiado neles... Eu sabia!!! #As mãos ainda empurravam a porta a mantendo fechada, mesmo que ela já estivesse fechada e selada novamente. Instinto humano...#

Os olhos azuis arregalavam com o ruido que vinha de fora. Por alguns instantes seu instinto de sobrevivencia falava mais alto e brigava tete-a-tete com a dor de cabeça.. apoiava a mão na estrutura da capsula quando ouvia o guinchar.

- Deus do ceu.. o que é isso agora?!

Gritava quando o guinchar vinha novamente e o forçar da porta.. precisava sair dali.. ou ia ser uma presa facil para quem quer que fosse entrar ali. Jogava o corpo contra o vidro da capsula, a porta metalica recebia novos troncos.. logo o ruido de algo que parecia estar rasgando o concreto.. crispava o rosto enquanto voltava a bater o ombro contra o metal. Batia uma.. duas.. tres vezes.. e a porta da capsula cedia no mesmo instante em que a porta abria deixando a imagem da mulher de toalhas e rosto assustado entrar pela porta. Ele caia no chão, repleto daquela coisa gosmenta pelo corpo. Apoiava as mãos no chão, enquanto tentava focar e controlar o respirar.. A mulher empurrava a porta. Ele tentava focar na situação, Ouvia o primeiro estrondo do animal do lado de fora contra a porta.. E cada estrondar daquele era como se sua cabeça fosse particionada em milhares de agulhas que se fincavam no cerebro. Mas precisava ajudar a conter aquela coisa.. Pegava o armario metalico e derrubava ao chão.. o ruido do metal contra o chão.. parecia que ia conseguir lhe tirar a conciencia.. Zoe segurava a porta.. apoiava as mãos contra o metal.. e então a dor. A garra do animal que perfurava o metal e a palma da mão da médica. Mais um guinchar do animal, a tempo de Nate conseguir colocar o armario como trava. buscava o que mais pudesse colocar para conter o bicho.

- Merda o que foi isso?! - Perguntava e arrependia-se de falar.. as mãos iam contra a cabeça.. e o nariz, começava a sangrar. Otimo..era tudo que ele precisava.

#Ela nem tava se dando conta de quem tava lá dentro com ela agora. Tava mais preocupada é com o que tava do lado de fora. E o bicho fazia investidas e ela cada vez mais se desesperava. Os anabolizantes injetados naquilo pareciam surtir efeito e o ferro da sinal de que não aguentaria. O desconhecido chegava junto e finalmente parecia que ia ajudar, porque ele tava só olhando esse tempo todo? Nem notara que ele ainda tava na capsula quando invadiu o lugar. O som do armário jogado contra o chão, aquilo resolveria por enquanto. Afastava-se pra que o armário fosse colocado, pena que não foi alguns segundos antes e recebia mais um ferimento. Tinha pouco tempo acordada e já tava desse jeito? Não passaria de alguns dias! É ruim! Ía matar aquele bicho e comer no jantar! Armário no lugar e onde estava o ar?! O corte? Era secundário, nem se importava por enquanto mas cadê o ar?! A falta de ar, as arfadas e ela tentava se manter calma, precisava pensar... E pensar e... Olhava pro homem para responder a pergunta da merda que estava do lado de fora e o via levar as mãos a cabeça e em seguida o sangramento. Okay precisava agora cuidar de alguém debilitado também.#

- Neeeem... Nem... Queira... Saber... Agora fica... calmo... #A fala cortada pelas tentativas de puxar o ar fundo e já não perguntava mais nada. Colocava ele sentado a contra gosto ou não. Como se ele tivesse muita força pra resistir. Olhava em volta a procura de um pano, e lá estava a toalha imunda como na câmara dela.# - Vai ter que ser isso mesmo... #Tome a sacodir a toalha várias vezes pra reduzir a poeira.# - Coloca a cabeça pra cima... #Falava baixo, pra não aumentar a dor pelo visto ele estava sentindo. Fazia uma trouxa da toalha e ela se ajoelhava entre as pernas dele. Enquanto as mãos dele estavam na cabeça, as dela já seguravam o nariz dele e o pano que ía tentar estancar o sangramento.#

- Segura um pouco... #Pegava a mão dele e colocava no pano. E o que diabus ela fazia? Passava as mãos pelo cabelo ainda cheio daquele liquido gelado, colocava nas mãos e soprava deixando a gosma mais gelada ainda. Dessa forma colocava as mãos nas temporas dele e massageava de vagar.#

Enfim o metal era jogado contra o chão e o armario servia como suporte para conter seja lá o que estava do lado de fora. A maldita dor que não passava e logo o sangramento pelo nariz. A mulher tinha uma perfuração na mão. O sangue dela ja corria pela palma e punho. Estava machucada, e se a dor de cabeça dele ajudasse, quem sabe ele pudesse fazer algo. Os ruidos do lado de fora cessavam por alguns minutos e mal tinha tempo de raciocinar era levado ate um dos velhos bancos metalicos. Ela pedia que ele se acalmasse.. mas ela mesma respirava daquela forma.. meneava a cabeça afirmativamente e deixava-se ter a cabeça suspensa. A poeira da toalha espalhava-e pelo local enquanto ela se prontificava a estancar a hemorragia. Deixou-se ajudar sem mais perguntas, mas precisava pegar seus comprimidos. Deviam estar ali. TINHAM que estar ali. Ela se colocava entre as pernas de Nate, e podia ver a DogTag que ele trazia melecada no peito, com as identificações do rapaz. Alem da credencial. O codigo de barras como o que ela possuia. A sensação de gelado na tempora aliviava a dor, enquanto ele mantinha a toalha pressionando o sangramento.

- Obrigado.. - dizia deixando os olhos encontrarem os dela por alguns segundos. AS informações antes do congelamento voltavam mais vividas para a cabeça. Depois perguntaria o nome da mulher. - Precisamos sair daqui.. - Ele dizia, tomando a mão dela. Não era médico mas o tempo no treinamento do exercito lhe dava algumas notas em primeiros socorros. Tinha que estancar o sangramento dela ate conseguirem fazer algo melhor tambem.. Usava a mesma toalha que ela lhe dera para estancar e sem grande esforço rasgava em duas. Amarrava a mão dela para conter o sangramento. Erguia-se diante dela, mantendo os olhos azuis nos da mulher, então afastava-se na direção do armario. A credencial era passada na porta e as roupas eram reveladas, em bom estado de conservação. Haviam jaquetas, camisas, calças, jeans, cuecas boxers, botas. Entregou a ela uma camisa, uma calça e uma jaqueta para que se vestisse e colocava as outras numa mochila.

- Não deve ser o seu número.. - Dizia com um meio sorriso enquanto jogava a cueca - mas é melhor que nada. - Falava num tom baixo para que nao perdesse a sensação de anestesiamento que ela ajudara a provocar.

Seguia ao cofre e pegava a comida, água, ferramentas, bloco de anotações, fotos, chaves, o fundo falso pedia a senha e era digitada apos algum tempo, revelando as armas. Rifles, pistolas, facas, metralhadoras, granadas, sinalizadores, bussola, munição. cordas... (todos os itens serão listados no topico off) vestia-se e prendia as armas ao corpo e pegava a sacola com o resto. Mais ao fundo estavam os 4 frascos de comprimidos. Pegava um deles, tomava ao menos 3 comprimidos de vez, a seco e virava-se para ela, jogando para ela uma das lanternas que haviam dentro do cofre. Carregava a Doze.

- Vamos. Precisamos sair daqui.

#Era no mínimo estranho pedir para alguém manter a calma enquanto as próprias mãos tremiam e no rosto a expressão de pânico que não cessava. Os filetes de sangue descendo pelo pulso ou para o chão com os movimentos dela e nem parecia preocupada com isso agora. A prioridade eram sempre os outros. Ele não resistia e até ficava aliviada quanto a isso, tratar de doente birrento e marrento era um saco. Via a DogTag dele, olhava para a própria e maneava a cabeça em negativo. Agora que tinha passado pra aquela câmara, devia ter aberto seu armário primeiro. Pelo menos estaria vestida e com suas coisas, agora tinha um monstrengo do lado de fora e ela tinha a sensação de que não veria as suas coisas.#

#Ele agradecia e ela apenas balançava a cabeça em sinal afirmativo.# - É precisamos... Mas te desejo boa sorte com o lagarto anabolisado lá fora... #A mão era tomada e ela tentava ser birrenta e resistir, não precisava se importar com aquele corte agora, mas ao vê-lo tratar a mão ela finalmente olhava pro estrago.# - Lagarto filho de uma égua... #Curativo mal feito, feito. Olhava pro homem a sua frente e sorria de canto em agradecimento. Agora era a vez dela de se sentar e levar as mãos até a cabeça, precisava pensar... O que tinha acontecido? Em que ano estavam? Onde estavam os outros? Até seu pai lhe passava pela cabeça.#

#Os sons emitidos pelo armário a faziam olhar o que ele estavam fazendo. Roupas! Ele tinha roupas! Claro... No seu armário também devia ter.#

- Ah merda... Sabia que devia ter aberto aquela bosta antes de sair de lá... #Ele já estendia peças e ela pegava apenas a camisa.# - Tenho meu armário... Deve ter roupas e nem que eu tenha que matar aquele bicho a dentadas, eu vou pegá-las! #Claro que alguém da estatura dela fazendo ameaças do tipo chegava a ser engraçado. E ele continuava fazendo a limpa no lugar, comida, água, ferramentas, bloco de anotações e...# - Minha nossa... #Armas, armas e muitas armas e munições.# - É acho que não vou precisar comer o animal... #Ele tomava os comprimidos e ela já imaginava que no armário dela teria as bombinhas... Pelos anos talvez passada da validade? Que ótimo. Morreria em uma semana se não descobrisse o que aconteceu logo. Lanterna na mão e ela já testava. Funcionava?#

- Precisa de ajuda pra carregar algo? Olha o bicho em uns 2 metros... Parece bem furioso e como você notou pelo estrago na PORTA DE FERRO... #Ressaltava bem essas palavras.# - Ele é bem forte... Se tirarmos o armário e abrirmos a porta, ficando atrás dela, acho que o bicho entra correndo, você explode os miolos dele e vamos até a minha câmara pegar minhas roupas, apesar de ser adepta do conforto da nudez e de agradecer as suas roupas creio que deve ter algo mais necessário para mim lá.

Sequer havia pensado na probabilidade do vencimento. Na realidade ainda nao tinha pensado em que ano estariam. O recurso era imediato, capsulas para dentro e esperava que milagrosamente pudesse fazer algum efeito. Enchia a mochila com o que podia, enquanto via ela devolver as outras peças de roupas. voltou a guarda-las dentro da mochila. Ela insistia em nao permitir que ele ajudasse com o ferimento, mas o segurar da mão nao parecia deixar crer que ele estava disposto a ceder. Nem o olhar que lançou sobre ela, com um "fica quieta".

Ela precisava voltar para pegar as coisas. Otimo. Eles só tinham que passar pelo Walligator. Armou a doze, quando ela falava o tamanho do animal. checava as munições. Talvez tivesse algumas "mata tira" ali dentro.

- Dois metros?! - falava num tom rouco e baixo. Ela traçava um plano ele parecia bom. - Okey.. eu vou na frente.. vc vem atras de mim iluminando a dianteira... - avisava, quiando escutava que os passos do animal haviam cessados.

Ela testava a lanterna e funcionava. Talvez ela estivesse sendo alimentada pela caixa de contenção que chamavam de cofre. Ele aproximava-se da porta, mantendo o corpo dela atras de si.. com o pé chutava o armário liberando o vão da porta.

- Pronta? - perguntava para ela enquanto destravava a arma.. e enfim abria de uma vez a porta.. o corpo era colocado para fora, checando os dois lados do corredor. Seguia ajudado pela luz da lanterna dela pelo corredor.. o coração aos saltos e ele tentava manter-se calmo. Passos lentos. Seja la para onde aquilo tivesse ido, não queria chamar a atenção dele de volta. Esperava que ela o guiasse ate a sala e deixava que ela passasse primeiro, a porta era fechada logo em seguida. Assim que constatado que estavam em segurança.

Olhava as papeletas presas à capsula dela.
- Dra. Zoe McCurdy.. - então era ela a médica da expedição. Otimo.. agora teria trabalho dobrado.

#Virava de costas para ele, num gesto mais impulsivo do que consciente e tirava a toalha que estava em volta do corpo, nem parecia se importar muito com o pequeno momento de nudez e já estava vestida com a camisa. Sorte que ela estava pensativa de mais no animal lá fora e nos problemas que teriam e não viu o olhar "fica quieta" dele.. Ou provavelmente ela estaria falando alguns argumentos nada alegres da situação.#

- Okay... Talvez seja menor eu não vi direito só sei que pelo porte e por ter arrombado a porta desse jeito... Pouca coisa não é! #Falava e apontava pra porta como se precisasse lembrar do rombo que foi feito pela garra do animal.# - Okay... Você na frente, eu indo atrás iluminando o caminho e todo o resto... Okay. Entendido.

#O armário era retirado e ela já saltava pra trás dele, a lanterna ligada e apontada diretamente pra saída da porta# - Sempre pronta... #Respirava fundo e a porta era aberta e... E...# - Cadê ele? #Falava baixo evitando qualquer coisa que pudesse levar o monstrengo a acertar o pescoço dela. Depois disso ela nem falava, apontava o caminho com a luz, movendo a lanterna de forma que o feixe de luz mostrasse a direção. Com alívio via a porta da sua câmara se aproximando e ao ver a passagem aberta ela já entrava e iluminava vários pontos do lugar como se procurasse por outro animal.#

[ to be continuediiii no tópico da capsula da Zoe. ]